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A Natureza do Humano, entre a Paz e a Guerra, a Briga e o Perdão


Os desenhos da Disney uma vez na nossa tela, continuam gravadas no nosso coração e certamente no coração de nossos filhos e por ai vai. É o caso de Pocahontas, a história de uma índia e de um soldado inglês que se encontram durante uma expedição da Inglaterra às terras americanas ainda habitadas por tribos indígenas.

Pocahontas é uma índia, filha do líder principal de sua tribo, que segundo a cultura do seu povo está no tempo de casar, e seu pai já tem o escolhido, o índio guerreiro Kokum. John Smith é um capitão Inglês romântico que tem a ilusão que deve ir ao novo mundo das Américas para ajudar o povo desconhecido.

Porém o objetivo real de sua viagem, comandada por Ratacliffe é simplesmente explorar todas as riquezas naturais do local e oprimir impiedosamente os índios convencendo seus homens ingleses de que todos os índios são perigosos, selvagens e ignorantes. Enquanto na verdade, os índios tem uma sabedoria profunda sensível a terra, a vida e a natureza humana.

O encontro de Pocahontas e Jonh Smith acontece por acaso, eles se acham estranhos a princípio, são diferentes na cor, no gesto, na postura e nas roupas, mas quando se esbarram no olhar, entendem que apesar de todas as diferenças externas são simplesmente semelhantes.

Seguindo adiante, o conflito acontece, ao passo que o casal se encanta, seus respectivos grupos se chocam e entram em guerra, o que resulta na morte de Kokum. A tribo indígena declara guerra aos ingleses para vingar esta morte. Enquanto os dois oponentes se armam e se inflamam os nervos fervorosamente para a guerra, enchendo o peito de ódio e ressentimento, Pocahontas escolhe encontrar a paz e a quietude dentro de si, numa busca de ouvir sua sabedoria interior. Então, o final da trama é o que me traz uma lição preciosa.

Quando seu pai está prestes a ordenar seus índios que prossigam, Pocahontas pede a ele que pare, e mesmo com sangue quente, na eminencia de estourar uma guerra, ele se autocontrola e em vez de contra- atacar sua filha, ele à ouve, e presta atenção em suas palavras, em sua visão e seu pedido. Pocahontas pede ao pai que pare seus homens e que ele diga aos ingleses que os perdoa, porque a guerra só traria mais e mais ódio e vingança e que não resultaria em nada a não ser em mais destruição e morte. E assim ele o faz.

Enfim, através desta ilustração, ficou claro para mim que os grandes problemas desses que inflamam os ânimos e despertam as mais profundas dores podem ser sanados através dos mais simples gestos que é simplesmente aquietar-se e ouvir a voz da sabedoria interior, que aponta para o caminho do unidade, logo do amor, do diálogo, da escuta, da compreensão da valorização de si e do outro. Mesmo que esse outro seja a princípio, pequeno para você, com certeza ele tem algo novo a te dizer.

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