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Amor grandão


Este texto vou dedicar a um outro filho que tenho, o meu primogênito que nasceu do meu coração. Essa criança iluminada, linda e feliz é o meu sobrinho e afilhado Antonio, que está prestes a completar 3 aninhos. Recebi a notícia de que seria titia alguns dias antes do meu aniversário e não tive dúvidas de que estava ganhando o melhor de todos os presentes. Era um anjo, um ser divino, o meu "amor grandão" que estava a caminho. Assim passei a chamar o meu sobrinho a partir de então.

Ah, e como o amor de uma tia por um sobrinho é grandão. Como foi bom experimentar tantos sentimentos até então inéditos na minha vida. Vivi a expectativa do nascimento dele como coadjuvante, afinal, naquele momento, não poderia sequer imaginar todas as sensações de uma gestação e de como seria dar à luz. Mas mesmo de fora, o nascimento dele foi intenso, bom demais, perfeito... Sublime!

Lembro-me perfeitamente a sensação que tive ao ver o rostinho do Antonio pela primeira vez. Foi como o meu primeiro beijo, como reviver o meu primeiro amor. Um mix de sentimentos maravilhosos, vontade de ficar perto o tempo todo, o sorriso fácil ao lembrar dele e aquele rostinho lindo fixado em minha memória, não me deixando dormir por causa de tanta felicidade e euforia.

Ah, ser tia é bom demais mesmo. É um amor puro, sem cobranças e obrigações. É como ser avó, só que com energia para brincar, se jogar no chão e fazer bagunça. É mágico, encantador... E o melhor de tudo é ouvir aquela vozinha rouca falando com tanto carinho "estou com saudades, tia Pri". E o mais lindo de tudo, quando ele fala que o Artur (meu filho) é o irmãozinho branquelo dele.

Ah, Antonio... Meu Antoninho... Como eu te amo! Você me fez descobrir o amor de mãe dentro de mim e ilumina todos os dias da minha vida. Meu sobrinho, meu afilhado, meu filho... Filho sim, você também é um pedaço de mim; você é um pedaço do meu coração.

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