Hoje vou dividir com vocês a experiência que tive ao assistir “Meu Querido John”. Baseado na obra do best seller de Nicholas Sparks, a história conta sobre um militar (Channing Tatum), que vive uma intensa paixão com uma jovem (Amanda Seyfried) durante um breve período de licença.
O problema é que enquanto ela se prepara para entrar na universidade, ambos se conformam que ele vai cumprir uma missão e voltar para guerra. E assim, com sentimentos iguais e objetivos diferentes, o querer “estar junto” se materializa nas inúmeras cartas trocadas entre eles.
Do mesmo diretor de Sempre ao Seu Lado (lacrimoso e recente), Querido John vai fundo no “estar perdido por amor”, fala de amizade, autismo, e aborda também as questões entre pais e filhos, estabelecendo uma relação interessante do protagonista com uma moeda defeituosa da coleção de seu pai.
Bom essa é mais ou menos a história do filme que é baseado num livro, e vale muito a pena assistir. Tive inúmeras reflexões sobre a vida, a dor, a morte e o humano. Mas, o que mais me chamou atenção nesse filme, e até hoje me ajuda a tomar algumas decisões importantes na vida é a característica central de todos os personagens.
Nenhum dos personagens desse filme vivem apenas para si, todos vivem por uma causa maior, todos tem verdadeiramente uma paixão maior pelo bem estar coletivo, o que reflete nas suas práticas e “pequenas grandes” ações do dia a dia.
Depois que fui impactada pela história, atravessei algumas questões internas antigas e resolvi que de nada adianta ficar preso a pequenos caprichos, o mundo é maior e o universo é para todos. Sigo com isso em mente até hoje.
Quando a gente se entrega, abre mão de nossos desejos egoístas e confia no amor, o amor volta para gente, mas é preciso confiar que o universo é pleno e se entregar.